No silêncio de quatro paredes, o olhar invade o movimento da rua
Um olhar distante e só, de alguém que há muito que deixou para trás a alegria de viver
Os dias são passados entre o conforto do sofá e os bordados das cortinas que cobrem as janelas
O tempo corre, levando a vida desta gente
Então, a solidão entra sem pedir licença
E teima em ficar, mesmo quando não é desejada
Realidade dura e cruel, para quem tudo deu pela vida que agora lhe vira as costas
O constante amadurecer prolonga-se e as folhas vão caindo sem voltarem a dar rebentos
Agora, será sempre bem-vindo, quem queira recolher estas folhas
E guarda-las entre as páginas de um livro
Que conte uma história feliz.
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