sábado, 30 de janeiro de 2010
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Diz-me alguma coisa ao ouvido
Anseio pelo momento em que me sussurras ao ouvido:
Segredos inimagináveis
Quando me falas dos teus planos que são mais altos que os meus
Quando me dizes gosto de ti mesmo com os teus defeitos
Estou contigo mesmo quando pareço estar ausente
Irei diante de ti para derrubar todas as muralhas
Carrego-te ao colo quando estas cansada.
São estes uns dos “segredos”
Que me dizes, quando procuro por ti
E quando estou atenta à tua voz
Por isso anseio que neste momento
Me digas alguma coisa ao ouvido…
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Mãos com história
Estas são mãos que falam a cada gesto. Contam a história de uma vida passada entre a lida doméstica e o trabalho no campo.
Porém, são mãos generosas, pois em cada dedo está escrita uma palavra de conforto, carinho e de compaixão para com os outros.
Por vezes, madrugam para fazer a delícia dos mais jovens com o pão quentinho acabado de cozer.
Sem falar das sementes que todos os dias lançam à terra, para que tenham sempre o que colher.
E por fim, estas são mãos poetisas têm nos traços dos seus veios, poemas de adoração.
Porém, são mãos generosas, pois em cada dedo está escrita uma palavra de conforto, carinho e de compaixão para com os outros.
Por vezes, madrugam para fazer a delícia dos mais jovens com o pão quentinho acabado de cozer.
Sem falar das sementes que todos os dias lançam à terra, para que tenham sempre o que colher.
E por fim, estas são mãos poetisas têm nos traços dos seus veios, poemas de adoração.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Velha Solidão
No silêncio de quatro paredes, o olhar invade o movimento da rua
Um olhar distante e só, de alguém que há muito que deixou para trás a alegria de viver
Os dias são passados entre o conforto do sofá e os bordados das cortinas que cobrem as janelas
O tempo corre, levando a vida desta gente
Então, a solidão entra sem pedir licença
E teima em ficar, mesmo quando não é desejada
Realidade dura e cruel, para quem tudo deu pela vida que agora lhe vira as costas
O constante amadurecer prolonga-se e as folhas vão caindo sem voltarem a dar rebentos
Agora, será sempre bem-vindo, quem queira recolher estas folhas
E guarda-las entre as páginas de um livro
Que conte uma história feliz.
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